
Pré-temporada 2025 F1: os principais dados e estatísticas
A F1 realizou na última semana, entre os dias 26 e 28 de fevereiro, a sua pré-temporada para 2025. As equipes tiveram o circuito de Sakhir, no Bahrein, à disposição por três dias inteiros para realizarem testes com seus novos modelos.
Como já explicamos em outros anos aqui no Projeto Motor, as análises de pré-temporadas da F1 são sempre perigosas pelo fato de cada equipe estar com uma programação própria de testes.
Alguns times podem estar realizando experimentos para entenderem as reações de seus carros com diferentes cargas de combustível no tanque. Outros, carregando mais peso por conta de sensores extras para coletarem mais dados aerodinâmicos e mecânicos.
Além disso, existem também questões como temperatura ambiente, da pista e velocidade do vento nos momentos em que cada carro e time está na pista, o que acaba influenciando nos tempos em que vemos na tabela de classificação das sessões.
Mesmo assim, quando se olha com cuidado a tabela de tempos por dados como u média de todos os dias de testes e a quilometragem total que os carros completaram durante a pré-temporada, é possível indicar quais equipes conseguiram aproveitar melhor os testes.
E obviamente que essa análise também pode sugerir quem está mais forte para as primeiras corridas do campeonato da F1.
Vamos aos primeiros dados:


Importante destacar que durante os testes, as equipes utilizam apenas um carro por vez. Ou seja, os pilotos precisam se revezar ao volante de seus carros.
A categoria permite ainda uma quilometragem limitada modelos atuais para gravações com intuito de marketing, além de testes, também limitados, com carros de pelo menos dois anos antes durante a temporada.
F1 tenta apontar posição de cada equipe na pré-temporada
Além disso, hoje em dia, para abastecer sua transmissão própria, a F1 também desenvolveu, junto com parceiros da área de tecnologia e engenheiros que saíram de equipes da categoria, programas com inteligência artificial que realizam análises para entender o ritmo de cada equipe em situações diferentes.
Para isso, o programa verifica as médias dos tempos de volta dos dois pilotos de cada time nas ocasiões de saídas curtas para a pista. Ou seja, quando o competidor deixa os boxes e completa três ou quatro voltas em ritmo forte.
Desta forma, ele tenta calcular o ritmo de classificação (das tomadas de tempo para o grid de largada) de cada carro.
Utilizando a mesma técnica, o programa da F1 também fica de olho nos pilotos que ficam por diversas voltas na pista, completando distâncias equivalentes a corridas inteiras (cerca de 305 Km). E assim, também é calculado o ritmo de corrida de cada equipe.
Claro que estes dados são apenas uma referência. E existem várias questões que podem interferir no cálculo, como problemas mecânicos e falta de quilometragem, o que diminui a amostragem e, por consequência, a exatidão da análise.
De qualquer forma, a indicação serve para se ter um embasamento para análises da pré-temporada.

Confira aqui as estatísticas em versão clip no Instagram do Projeto Motor.
Campeonato começa na Austrália
A pré-temporada do Bahrein pode não ser a melhor referência para a primeira corrida do campeonato, que acontece em Melbourne, um circuito não permanente e de características bem particulares.
Por isso, se serve para as equipes dentro de suas garagens fazerem ajustes principalmente para pistas mais parecidas com a pista de Sakhir, a pré-temporada ainda pode deixar escondidas algumas questões de cada carro para pistas como a australiana, o que sempre significa surpresas na abertura do Mundial.
O GP da Austrália acontece no dia 16/03. Confira o calendário completo do Mundial de F1 de 2025:

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