(Foto: Rudy Carezzevoli/Getty Images/Red Bull Content)

O que muda nos GPs da F1 com corridas sprint em 2024

Pela quarta temporada consecutiva, a F1 terá em 2024 etapas que incluem em sua programação as corridas sprint, ou corridas curtas. O tipo de evento divide a opinião do público nas redes sociais e na cobertura especializada, mas, cada vez mais, mostra que veio para ficar.

Assim como em 2023, serão seis etapas com as corridas sprint. Interlagos segue entre as provas escolhidas para receber o formato. O GP de São Paulo é o único que sediou as corridas curtas desde a introdução do estilo de programação na F1 em 2021.

Os outros cinco GPs escolhidos pela categoria para receberem as corridas sprint na temporada de 2024 são Áustria (terceira vez), EUA e Catar (segunda) e China e Miami (primeira).

O conceito geral segue o mesmo em relação ao de 2023 com uma sessão de classificação exclusiva para formar o grid da corrida sprint (seguindo o formato Q1, Q2 e Q3). A minicorrida em si tem como extensão o menor número de voltas que exceda 100 Km (cerca de um terço do GP normal).

A pontuação também é a mesma da última temporada, com o vencedor da corrida sprint somando oito pontos, o segundo, sete, o terceiro, seis, e assim de forma subsequente até o oitavo colocado, que leva acumula um ponto para o campeonato mundial tanto de pilotos como de construtores.

Não existem pit stops obrigatórios como na prova principal. Assim, se não enfrentar nenhum problema, os pilotos podem seguir até a bandeira quadriculada com o mesmo jogo de pneus com que largaram. A escolha do tipo composto para as corridas sprint é livre.

Mudanças das corridas sprint em 2024

A principal mudança está na programação. Em 2023, após o primeiro treino livre de sexta-feira, os pilotos participavam da sessão de classificação para a prova principal de domingo. No sábado, eram realizadas a classificação específica da sprint e a corrida curta. E no dia final do evento, acontecia o GP propriamente dito.

Em 2024, após o primeiro (e único) treino livre na sexta-feira, os pilotos partirão no mesmo dia para a classificação da sprint. A corrida curta acontece no sábado pela manhã. No mesmo dia, pela tarde, acontece então a classificação para a prova principal, que será realizada, como de costume, no domingo.

A alteração tem influência maior do que a simples troca de ordem e horários. Acontece que o parc fermé (período em que os carros não podem ser modificados pelas equipes sem autorização dos comissários da FIA) aconteciam desde a primeira entrada na classificação de sexta-feira até a largada do GP no domingo.

Agora, isso acontece em dois momentos distintos. Entre a primeira entrada na pista para a classificação de sexta-feira até a largada da corrida sprint de sábado de manhã, e, depois, entre a primeira entrada na pista da classificação principal do sábado à tarde até o início do GP de domingo.

Ou seja, abriu-se uma janela de oportunidade para se buscar um melhor acerto para os carros entre as corridas sprint e a classificação para o GP. O ajuste aconteceu justamente porque alguns pilotos reclamaram que tiveram que largar dos boxes na corrida após resolverem fazer novos acertos.

Levando-se em conta que nas etapas com corridas sprint só existe um treino livre e que as pistas evoluem durante todo o final de semana com os carros da F1 e de outras categorias realizando diversas sessões, chegou-se a F1 chegou à conclusão que não só seria justo permitir esta nova janela de ajustes como faria bem para a competição.

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