Após o baque da morte de seu fundador, McLaren se recuperou com a linha M19

M19C, o modelo que recolocou a McLaren nos eixos | Carros históricos da F1 #4

O modelo M19C representou um passo importante para a McLaren na F1 no começo da década de 1970. Ainda sentindo a perda de Bruce McLaren, a equipe passou por alguns maus bocados, com uma série de projetos malsucedidos.

Contudo, os carros da linha M19, assinados por Ralph Bellamy, representaram uma virada nessa tendência e proporcionaram a recuperação da equipe.

Primeiro veio o M19A, que foi utilizado entre 71 e 72 e que deu ao time a primeira vitória na era pós-Bruce, com Denny Hulme, em Kyalami. O M19C foi sua evolução. O carro mantinha o desenho da carenagem com perfil garrafa de Coca Cola, ou seja, ficando mais estreito perto da parte traseira.

A principal mudança em relação ao M19A veio na suspensão, que ficava com um perfil menos agressivo e mais convencional. Além disso, o modelo contava com uma série de novidades, como um duto para refrigeração de freios a fim de evitar falhas. O chassi era monocoque de alumínio e o responsável por empurrar o conjunto era o confiável motor Ford DFV V8, que ficava parcialmente exposto com a concepção do projeto.

O M19C fez sua estreia em uma prova extracampeonato, em Silverstone, em 1972. Já em eventos oficiais da F1, o modelo obteve pódio em sete provas entre 72 e 73.

O carro não foi suficiente para bater de frente com as potências da época, a Lotus (que usava o poderoso Lotus 72) e a Tyrrell. Contudo, ele entrou para a história com a pole position de Peter Revson no GP do Canadá de 72, a primeira da McLaren na F1.

Conhecemos de perto o McLaren M19C e produzimos um vídeo especial. Confira:

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